. O aparelho de celular mais moderno de hoje em dia não usa a mesma tecnologia dos aparelhos de cinco anos atrás. E, há dez anos, era raridade o telefone móvel pelo país. Daí a necessidade que tem um engenheiro eletricista de formação básica forte e de adaptação rápida às novas invenções tecnológicas.
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Segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) do Rio de Janeiro, Reynaldo Barros, existem cerca de 225 mil engenheiros eletricistas formados no país, e 22 mil profissionais novos por ano. “Isso é pouco. Há uma falta de mão-de-obra capacitada especializada. O Brasil devia estar formando algo em torno de 80 mil profissionais”, diz.
. Mas, de acordo com Barros, as benesses do mercado não são para qualquer recém-formado. “A carreira é muito promissora, só que o profissional tem de ser bom. Não é possível ser fraco para trabalhar com risco de energia elétrica. Senão, em um projeto mal feito ou em um aterramento mal projetado, morrem dez pessoas em um acidente”, afirma.
. O piso salarial, de acordo com o presidente do Crea-RJ, em geral, é superado nas ofertas de emprego. A regra básica é que um recém-formado que trabalhe oito horas diárias receba, no mínimo, R$ 3.230. Barros afirma que o piso salarial para um engenheiro eletricista da Petrobras é de R$ 5 mil, sendo que a média salarial é de R$ 7 mil. “Já na Vale o salário mínimo profissional é de R$ 4 mil, mas a média é de R$ 8 mil”, diz.
. Com um salário médio alto, o engenheiro eletricista tem ainda outra vantagem profissional: ele pode trabalhar em praticamente todas as áreas, inclusive em bancos, como lembra o professor Jeszensky. “Há espaço em grandes indústrias, em prestadoras de serviço, com computação, independentemente do ramo de atividade produtiva. E há ainda um ponto crucial, que é a necessidade de pessoas bem formadas em energia elétrica, pois fala-se muito em colapso no consumo”, aponta.

Fonte: G1.

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